volta negra centro
Desde 2018, o coletivo Cartografia Negra realiza uma caminhada compartilhando registros de memórias das populações negras na região central de São Paulo, chamada Volta Negra. Essa caminhada já foi realizada mais de uma vez com estudantes do Massachusetts Institute of Technology e da Columbia University. Ela também foi realizada com estudantes da Universidade Federal de São Paulo, do Kamla Raheja Vidyanidhi Institute for Architecture and Environmental Studies (KRVIA) associado a University of Mumbai, de diversas escolas brasileiras e financiada pelo SESC (Serviço Social do Comércio) e pelo MAM (Museu de Arte Moderna de São Paulo). Além disso, a Volta Negra foi realizada com turmas de formações do Instituto Pólis, uma organização criada em 1987 que tem a cidade como lócus de sua atuação e pesquisa a defesa do Direito à Cidade. A Volta Negra também foi realizada em conjunto com mais encontros formativos ministrados pelo coletivo Cartografia Negra para grupos de estudantes do Ensino Médio.
volta negra butanta I CASA SUELI CARNEIRO
Entre 2022 e 2023, o coletivo Cartografia Negra também fez um mapeamento e pesquisa, bem como realizou uma caminhada sobre memórias negras no bairro do Butantã, a convite da Casa Sueli Carneiro, “espaço de memória, formação e ativismo negro fundamentado no legado ativista e intelectual de Sueli Carneiro”. Saiba mais aqui
bienal de veneza
Em 2023, o coletivo Cartografia Negra foi convidado para expor na 18ta Exibição Internacional de Arquitetura de Veneza, chamada Laboratório do Futuro, no Projeto Especial chamado Convidados do Futuro.
O coletivo expôs no Pavilhão Central o trabalho Root City, uma obra audiovisual sobre as memórias dos povos negros na cidade de São Paulo, com fotografias, mapas e textos relacionados à temática. No mesmo ano, também foi convidado para participar do Painel de Discussão chamado “O futuro por vir”, que integrou a mostra. Os integrantes participaram dessa roda de conversa no Teatro Piccolo em Outubro. Saiba mais aqui
bienal de são paulo
Os integrantes do coletivo Cartografia Negra foram curadores da 13a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo – Travessias, que foi realizada em 2022.
Travessias trouxe à tona como a pandemia de COVID reforçou “desigualdades socioespaciais que já se estabeleciam, não só no país, como no mundo, compreendendo que essas estruturas sofrem fragmentações, tanto físicas quanto simbólicas, enraizadas nos violentos processos de colonização e apagamentos históricos. Como consequência, provocam inúmeras manifestações de opressão – como o racismo, o sexismo, o capacitismo e a colonialidade – no Brasil e em diversos territórios pelo mundo”.
A Bienal contou com a exposição em dois endereços, uma extensa programação (que incluiu conferências, mesas temáticas e performances) e por atividades educativas (visitas guiadas, oficinas e mediação).
ims convida
“Lançado pelo Instituto Moreira Salles em abril de 2020, o programa Convida se estendeu até outubro do mesmo ano e subsidiou obras de 171 artistas e coletivos em situação vulnerável no período mais severo da quarentena imposta pela Covid.” Um dos grupos convidados para participar do programa Convida foi o coletivo Cartografia Negra. No programa, o coletivo apresentou imagens do acervo do Instituto, áudios e textos sobre memórias dos povos da diáspora africana na cidade de São Paulo. Saiba mais aqui
instituto pólis
Em 2019, o Coletivo Cartografia Negra foi selecionado para o Edital Espaços Públicos e Direito à Cidade, do Instituto Pólis, que, como dito acima, é uma organização criada em 1987 que tem a cidade como lócus de sua atuação e pesquisa a defesa do Direito à Cidade. A seleção nesse edital financiou a realização da caminhada Volta Negra e também possibilitou a criação e colagem de lambes-lambes pela cidade.
Em 2020 e 2021, o coletivo Cartografia Negra coordenou e ministrou duas formações na Escola da Cidadania, do mesmo Instituto, chamadas “memória, povos negros e territórios” e “raça e cidade”.